sexta-feira, 27 de maio de 2011

O que vem por aí...

Estou trabalhando em uma nova Vinheta na escala 1:35 que terá como item principal um caminhão americano GMC 6X6. Ainda estou fazendo pesquisas históricas e captando imagens para escolher a melhor forma de situá-lo no trabalho.


Em breve mais novidades,

aguardem...

Forte Abraço!
Osmarjun

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Cobra Fumou - Livro sobre Nossos Pracinhas

Amigos, quando se trata de história sobre a Segunda Guerra e ainda mais, sobre a participação dos nossos valorosos pracinhas, sejam eles de que lugar for do nosso Brasil, é sempre um prazer divulgar.
Abaixo todos os detalhes do livro:

"Da Glória Ao Esquecimento: Os Socorrenses Na Segunda Guerra -
Resgatando A Memória da Cidade"

capa do livro

Apresentação:

O Palácio das Águias na cidade de Socorro - SP esteve em festa, na noite de sexta-feira, 15 de Abril, com o lançamento do livro “Da Glória ao Esquecimento: os socorrenses na Segunda Guerra Mundial – resgatando a memória da cidade”, escrito pelo historiador Derek Destito Vertino.
            Com a presença de dezenas de amigos, dos pais Clara e Cido, e parentes dos pracinhas socorrenses, a noite de autógrafos teve início com as palavras do autor, que fez uma rápida explicação dos motivos que o levaram a escrever o livro.
            O primeiro objetivo de sua pesquisa histórica foi o de levantar um monumento aos heróis socorrenses, a exemplo do que existe em outras cidades da região. Esbarrou com uma série de dificuldades, entre elas a falta de dados, fotos e documentos da época, as quais se perderam com a grande enchente de 1970. Da memória dos pracinhas, seus descendentes também não tinham muito a contar. Os jornais locais devem ter falado dessa epopéia dos socorrenses, também rodaram com as águas da enchente.
            “Como o monumento era uma incerteza, a curto prazo, há dois anos comecei a pesquisa sobre a participação do Brasil na II Guerra Mundial e, em especial, da participação dos socorrenses, para escrever o livro que resgata um pouquinho da História”, disse Derek que, agora, aguarda o cumprimento do compromisso da prefeita Marisa, em levantar o Monumento aos Pracinhas, conforme o acordo feito com ele e descendentes dos soldados.
            No vídeo que passou, em seguida, feito por alunos da Universidade Anhembi Morumbi, com depoimento de expedicionários que participaram a guerra, ficou bem clara a vontade da ditadura Vargas em colocar esse episódio no esquecimento. Depois da tomada de pontos estratégicos na Itália, com a rendição de soldados inimigos, a FEB – Força Expedicionária Brasileira foi destituída e seus soldados dispensados, antes mesmo de voltarem ao Brasil.
            E mesmo recebidos com festas, em seus municípios, não receberam nenhuma ajuda governamental durante anos. Nossos pracinhas foram esquecidos, pois a ditadura de Getúlio Vargas, não interessava ressaltar feitos heróicos realizados em nome da democracia.
            Após a apresentação do vídeo, as viúvas dos veteranos receberam botões de rosas. A filha de Thomas Marcelino Borim, Neusenice, ficou muito emocionada ao agradecer, em nome dos demais parentes, pelo trabalho desenvolvido por Derek, em seu livro:
“Meu pai sempre dizia não entender o porquê desse esquecimento por parte das autoridades, de um feito tão importante de nossa História. Ele sempre participava de eventos em outras cidades, feitos em homenagens aos pracinhas. Para nós, esse é um momento muito importante e tenho certeza que meu pai está feliz, com esse resgate da história. Muito Obrigada!”, disse ela.
Em seguida foi servido um coquetel aos convidados, enquanto Derek autografava os livros, para os amigos que formaram uma longa fila para adquirir um exemplar. O autor agradece a fotos os que compareceram ao evento e aos patrocinadores do livro.
E com a internet, o livro chegou aos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, interior de São Paulo, Brasília, Rio Grande do Norte, Alagoas, Belém do Pará e em outros países, também na comunidade brasileira em Angola e Alemanha.
Quem não compareceu e quer conhecer um pouco dessa parte da II Guerra Mundial, da participação da FEB e dos pracinhas socorrenses, o livro está sendo vendido por R$ 17,00
 (19) 8126 9182 e (19) 8170 9858.
Colaboradores: Derek Destito Vertino e Maria Tereza Ferraz
Fotos: Maria Tereza Ferraz do Carmo e Isabela Fernandes Rosa
 Fotos:

Clara Borim, viúva do veterano Thomas Borim

Dona Lia, viúva do veterano Benedito Vaz de Lima

Dona Nega, viúva do veterano Ramiro Zucato

Tonica, irmã do veterano Luiz Ranconato

Auditório lotado


O Autor

Pres. da Camara de Socorro  Sr. Luciano Taniguchi
e o Autor

 
Só me resta agradecer ao Amigo/Autor Derek.
Sua atitude auxilia em muito e ajuda a preservar
a memória da nossa participação na Segunda Guerra Mundial.
Desejo sorte com seu trabalho!

Forte Abraço!
Osmarjun

sábado, 14 de maio de 2011

O Grilo no Dia D

A História do Grilo no Dia D

Para quem estuda a história da Segunda Guerra Mundial não é novidade, mas pela curiosidade e engenhosidade da idéia, vale destacar aqui este item utilizado pelos paraquedistas que atuaram na Operação Overlord (Desembarque Aliado na Normandia).
Preocupados com sua divisão aerotransportada que saltaria sobre terreno inimigo fortemente ocupado, e de como conseguiriam se reagrupar rapidamente, aproveitaram uma idéia anterior utilizada na Itália em 1943, o futuro Comandante Taylor da 101st. Divisão Airborne levou a cabo na utilização desta peça no mínimo curiosa.
Os americanos reutilizaram o princípio de um brinquedo popular na época, que consistia de uma lâmina de mola de aço que emite um estalido quando pressionado. Na verdade, a empresa The ACME recebeu  a ordem de produção de vários milhares de grilos de latão, alguns foram feitos em latão cromado.

Apenas à 101st.  Divisão Aerotransportada foram fornecidos os grilos (só os pára-quedistas da divisão o receberam) poucos dias antes de 06 de junho de 1944.
Além disso para o reconhecimento, um código oral adicional foi desenvolvido (válido de 24 horas após o início das operações) para ser emitido após o click  do grilo.
A senha era:
"Flash" ao que deveria ser respondida com a contra- senha "Thunder"

Os pára-quedistas estavam livres para pendurar seu grilo onde quisessem. Alguns mantiveram-no nos bolsos de suas jaquetas e calças, outros penduraram ao redor do pescoço ou no capacete.

O cinema retratou esta curiosidade, que foi levada às telas no filme "The Longest Day"
 (O Mais Longo dos Dias)



Hoje em dia, há muitas reproduções do grilo e não é incomum ouvir "click - clack " nas cerimônias comemorativas na Normandia.


Especificações do Grilo

Altura: 15 mm
Comprimento: 48 mm
Largura: 25 mm

Uso: a pressão sobre a lamela de metal emite um "click - clack".
Para a identificação, a resposta deveria ser uma dupla pressão sobre as lamelas de metal
emitindo um som de dois "click - clacks".

fonte:  site http://www.dday-overlord.com/

Mais uma curiosidade da História da Segunda Guerra.
Espero que tenham apreciado.
Forte Abraço!
Osmarjun